A Dádiva do Amor

Dar amor aos outros ultrapassa qualquer outra dádiva, porque quando damos amor, damo-nos a nós próprios.

O amor é a mais elevada e mais compensadora forma de dar de que um ser humano é capaz.

A tentativa de amar os outros pode tornar-se também numa fonte de desapontamento e de dor. O amor pode esgotar-nos se não for retribuído.

Quando amamos uma pessoa que nos ama os nossos recursos energéticos são renovados e reforçados.

Quando amamos uma pessoa que não corresponde ao nosso amor, os nossos recursos esgotam-se.

Então sentimo-nos vazios, sozinhos e deprimidos.

Devemos evitar focar o nosso amor, durante muito tempo, em quem não o retribui.

O amor não deve ser como uma venda, ou como uma solução para problemas ou uma protecção para os nossos medos;

O amor deve ser o resultado da harmonia, amizade e cuidado com a pessoa que se ama.

Podemos querer amar, mas não precisamos do amor para sobreviver ou para ser feliz.

Somos a razão da nossa felicidade, não os outros.

Se a nossa felicidade depende do que a outra pessoa faz... temos um problema.

O amor é uma manifestação de liberdade.

Portanto, se quisermos ter um amor saudável, devemos primeiro ser independentes.

Antes de podermos amar, temos de sentir-nos felizes connosco próprios, mesmo que sós.

O amor é uma planta delicada que precisa de independência para crescer e florescer.

in "As Oito Dádivas da Vida"