Tu vês uma borboleta e a colocas nas tuas mãos.
Tu vês a sua beleza e a colocas no teu coração. Desejas mantê-la contigo.
Tu fechas as mãos à volta dela, com receio que voe e se vá embora.
Com grande alegria tu pensas: "Agora posso tê-la para sempre."
Mas depressa a alegria se vai, pois a beleza da borboleta já não é mais a mesma.
Parte da sua beleza era a sua liberdade! A borboleta sente-se traída.
Em pânico, ela debate-se para libertar-se, apenas fazendo-te apertá-la mais forte.
Pecebendo como a borboleta deve estar a sentir-se, tu abres as tuas mãos.
Ela voa novamente para longe, agradecida por sentir-se livre outra vez.
Tu, então, pensas nas palavras que há muito tempo te tinhas esquecido:
Se tu amas alguma coisa, deixa-a livre.
Se voltar, é tua.
Se não voltar, nunca foi.
1 comentário:
Adorei a metáfora.
Beijos enooorrmeeessss*
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